sábado, 30 de novembro de 2019
sábado, 23 de novembro de 2019
"TRIBUNA DE MACAU"
Redemoinhos
Não sou esperto nem
bruto,
Nem bem nem mal educado,
Sou apenas o produto,
Do meio em que fui
criado. António Aleixo
E, o meu rio, sim, o meu meio é o Rio Mondego. Poderia
ser outro, ou poderia nem sequer haver rio. Mas não, o feliz acaso quis que o
meu rio fosse o mais belo. O mais belo e, para além disso, o maior nascido em
território português.
Foi nas suas águas que aprendi a nadar, sem mestre, na
represa da nora da Frida, árdua e solidariamente construída pela força de
braços fortes dos compartes, espetando estacas a golpes ritmados dos maços, acompanhados
de vozes de incentivo, cortando, entrelaçando tojos e sedimentando as camadas
de mato com a areia retirada do fundo do rio às pazadas. (Nessa altura não
havia fogos como hoje que as matas estavam limpas).
A montante da represa ficava sempre um fundão. Um dia,
aí pelos meus 6 anos, quase me ia afogando, mas não, estou aqui por graça de
umas braçadas desajeitadas, «á cão», como
nós dizíamos.
Ou então porque, «Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo».
No verão, nas águas calmas do tempo de antes da
Barragem da Aguieira apareciam, por vezes, redemoinhos que vencíamos
mergulhando para o fundo dos poços. Nessa altura, nos meus dez, onze anos, já
eu era batido nas lides ribeirinhas, designadamente na arte de apanhar barbos à
toca.
Hoje está frio por cá, e recordo, em termos de
balanço, que ao longo da minha vida todos os sítios onde vivi estão marcados
pela proximidade do elemento água, sendo que a sua contemplação e os sons dos
seus movimentos me tranquilizam e sossegam.
Depois da Rebordosa – aldeia natal - aconteceu Coimbra,
aos 12 anos, para frequentar o Liceu, que o Externato Príncipe das Beiras, em
Penacova, do saudoso Dr. Homero Pimentel, apenas lecionava até ao segundo ano.
Coimbra e o Liceu Normal D. João III, primeiro, até ao 5.º ano, com o futebol
no Campo de Santa Cruz e os primeiros namoricos no Jardim da Sereia. Depois, nos
6.º e 7.º anos, o Liceu D. Duarte e a travessia a pé da Ponte da Portagem,
sobre o “Basófias” quase sempre seco no verão e transbordando as margens no
inverno, para poupar os quatro tostões do bilhete de trólei. E, por altura das
Festas da Rainha Santa Isabel, na primeira semana de julho, eram as noitadas no
areal, debaixo da ponte, juntando-me aos conterrâneos que desciam o Mondego de
barco, ao sabor da corrente, para participarem nos festejos, munidos dos
inevitáveis farnéis e garrafões de vinho tinto. No regresso, era sempre o custo
de fim de festa, com o puxar os barcos à sirga rio acima.
Mais tarde, durante o curso de oficiais
milicianos na Escola Prática de Infantaria (EPI), em Mafra, o mar da Ericeira
ao cair da tarde e a foz do Lizandro e o slide
desde o alto da colina da margem esquerda até ao areal, em velocidade
vertiginosa. Alguns talvez nem imaginem o prazer que é superar o medo.
E, depois uma recruta dada aos instruendos do Curso
de Sargentos Milicianos, nas Caldas da Rainha, e a magnífica Foz
do Arelho, na Lagoa de Óbidos à noite. Água, mais uma vez a água está
presente!
De seguida, um gélido inverno em Tomar (formando
batalhão para a Guiné) temperado por uns copos no Café Estrelinhas, olhando
e ouvindo o murmurar das águas do Nabão, que na altura me soavam a lágrimas de
mães.
Isto tudo, o que não é pouco, em apenas 21 anos de
vida.
Na ida para a Guiné foram cinco dias a
bordo do Uíge, o meu batismo de mar, e o deslumbrante espetáculo dos peixes
voadores sobre o convés. E, na Guiné foram, ainda que a espaços, as
intranquilas águas do Geba, em Bolama e em Buba, e do Corubal, no Saltinho.
Depois da Guiné, Coimbra e novamente o Mondego e a
minha cidade eterna das tasquinhas de portas de batente, dos ramos de loureiro
anunciando a chegada de vinho novo, de petingas em pasta de ovo, de iscas de
fígado e de bifanas: O “Mija Cão”, o “Mija Gato”, o “Pinheiro”, o “Machado”, o
“Costa”, a “Cova Funda”, o “Carvalho”, e tantos outros que ou já despareceram
na voragem da modernidade ou na passagem dos anos na minha memória.
Nos idos anos setenta do século passado, aconteceram
Espinho e Aveiro. E quantas sestas dentro do carro encostado aos paredões do
molhe norte ou na Barra, embalado pelo som do bater das ondas nas pedras dos paredões?
Era a idade do
amor e do romance.
Depois Macau,
o Rio das Pérolas nacarado e a Baía de Hac Sa ou a Praia de Cheok Van. Não sei
que dizer hoje sobre Macau. São sentimentos confusos, de perda, agora que as
vistas para o rio estão cada vez mais tapadas, as águas das praias poluídas e as
liberdades vigiadas. Coloane foi, durante anos, o meu retempero emocional, no
saudoso «Restaurante de Hac Sa», do amigo Norman, em companhia da «minha»
garrafa de Dimple, o meu uísque da saudade, do qual aprendi a gostar na Guiné,
a meias com o Old Parr.
E,
já fez um ano que cá estou, feliz, de regresso ao meu chão de raiz. A vida é
isto mesmo, redemoinhos e calhaus rolados pelas águas correntes, sempre em
movimento. Carpe diem, amigos, que,
cada vez que parte um de nós, sinto que a vida é curta.
Por:
Marques da Silva
Ex.Alferes Miliciano da 3ª Companhia
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
KM.
“Medida
aos Quilómetros”
António
Oliveira Tavares
Enfermeiro –
1ª Companhia
Válega –
Ovar
Mais um que
me “faltava” identificar, nunca consegui ligar o nome á imagem, com a ajuda do
Estima e do Rodrigues “chegamos” lá. Também “cliente” habitual dos nossos
Encontros Vamos esperar por ele em Penacova
“Medida
aos Quilómetros”
Isequiel
Fernandes Tavares
Mecânico –
CCS
Valongo
do Vouga - Águeda
Outro dos
“repetentes” que me faltava “ligar” tem aparecido com regularidade nos nossos
convívios sempre acompanhado pela esposa, vamos esperar por ele em 2020
“Medida
aos Quilómetros”
António José
Lopes
Soldado – 1ª
Companhia
S. João
da Pesqueira
Admito que
não ligava o nome á imagem, figura com presenças regulares nos nossos
Convívios, vamos esperar por ele em
2020
terça-feira, 19 de novembro de 2019
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Fico a aguardar que alguns de vocês me possam ajudar na IDENTIFICAÇÃO.
Um número – um Nome.
Vou ficar a aguardar o empenho de cada um de vocês
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Como vai
sendo habitual, venho á anos a “sustentar” esta página com
publicações/partilhas/ imagens para vos continuar a “prender” aquilo que nos
“juntou” em 1973.
Não me sendo
possível “ligar” todas as imagens ao nome, venho “mobilizar” alguns de vocês
que nos seguem nestas páginas para ver se conseguimos fazer essa ligação.
Vou publicar
fotos de ex-companheiros que habitualmente frequentam os nossos convívios e dos
quais não faço relação nome/imagem
Fico a aguardar
que alguns de vocês me possam ajudar na IDENTIFICAÇÃO.
Um número
– um Nome.
Vou ficar
a aguardar o empenho de cada um de vocês
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
KM
"Medida
aos Quilómetros".
Carlos
Manuel Borges de Pinho
Alferes
Capelão - CCS
Válega -
Ovar
Embora com
algumas "falhas", vai participando nos nossos Convívios, vamos
aguardar por ele em 2020.
“Medida
aos Quilómetros”
Abílio de
Castro Costa
Condutor
auto – 3ª Companhia
S.
Clemente – Caldas das Taipas
“Militante”
convicto dos nossos convívios, um dos presentes desde a Mealhada, participa e
mobiliza o Barbosa e o Inácio para estarem presentes e com quem tem uma relação
muito próxima. Vamos aguardar que a saúde permita tê-lo em Penacova.
“Medida
aos Quilómetros”
Tibério
Jesus Barros
Alferes – 2ª
Companhia
Mealhada
Muitas
falhas, aparece menos vezes do que desejávamos aguardamos que se regenere e
volte sempre que quiser e a saúde lhe permita. A jogar em “casa” em 2020
esperemos que não falte em Penacova.
“Medida
aos Quilómetros”
Manuel
Antunes Rocha
Soldado – 1ª
Companhia
S. Mamede
de Este - Braga
Tem mantido
alguma regularidade, falhou em Fafe sem sabermos porquê, esperemos que 2020
seja ano de regresso com muita saúde.
sábado, 9 de novembro de 2019
KM
“Medida
aos Quilómetros”
Paulo
Artur da Costa Silva
Furriel
– 3ª Companhia
Queluz
– Lisboa
Um
dos mais presentes, não me recordo de qualquer falta nestas iniciativas, dá
sempre um complemento com a sua satisfação durante os ENCONTROS. Um dos mais
próximos, vivíamos em quartos separados, mas uma vivência “familiar” e
diária tornou-nos Amigos para a Vida. Faço votos que tenha muita saúde e na
companhia da esposa vá aparecendo com o mesmo sentido familiar com que nos tem
presenteado aos Amigos e respectivas Companheiras.
“Medida
aos Quilómetros”
Domingos
Moreira de Castro
1º
Cabo – 3ª Companhia
Arrifana
Um
dos mais assíduos, desde a Mealhada que tem estado connosco. Um exemplo da
verdadeira “Militância” que nos tem unido desde 2009, faz-se acompanhar pela
esposa e filha mantém uma relação de grande proximidade com todos os
participantes dada a antiguidade na sua participação. Esperemos que esteja
presente em Penacova.
“Medida
aos Quilómetros”
Joaquim
Jesus Marques
Condutor
– 3ª Companhia
Santa
Catarina – Caldas da Rainha
É
uma das “presenças” mais antigas, não consigo precisar quando foi a primeira,
mas tornou-se um “militante” assíduo, faz-se habitualmente acompanhar pelo
Inácio (cozinheiro) com o qual reparte a viagem, o Beja aproveitou uma boleia
deles para chegar até nós em Aveiro.
Grande
ligação aos condutores das várias Companhias com quem tirou a especialidade.
Esperemos mais uma vez a sua presença em Penacova.
“Medida
aos Quilómetros”
Manuel
Ribeiro Castro
Corneteiro/
bar dos Sargentos – CCS
Guimarães
Apareceu
mais tarde, creio que o primeiro foi em Ponte de Lima, tornou-se um “cliente”
habitual e quis dar o seu contributo na organização do encontro em Guimarães. A
forma como se empenhou leva-nos a crer que estará nos próximos assim a saúde o
permita. Vamos esperar por ele em PENACOVA.
“Medida
aos Quilómetros”
Serafim
Silva Moutinho
Furriel
– 3ª Companhia
Águas
Santas - Maia
“Periquito”
chegou em rendição individual para “reforçar” o “plantel” depois das baixas que
fomos sofrendo no percurso da nossa missão. Integrou-se facilmente na “equipa”
embora as coisas estavam mais calmas aquando da sua chegada.
Demorou
a “integrar-se” nos convívios até apanhar o vicio e depois tem voltado sempre.
Vamos contar com ele em PENACOVA
“Medida
aos Quilómetros”
Manuel
Augusto Vicente
Furriel
– 3ª Companhia
Mortágua
Mais
um “periquito” que chegou para reforçar as “tropas” depois das “baixas”
sofridas, integrou-se com facilidade, bom companheiro, amigo e impunha algum
rigor nas “missões” que lhe eram atribuídas.
Difícil
a “mobilização” para os nossos Convívios, esperemos tornar mais consistente a
sua assiduidade nos reencontros com os ex-companheiros. Quase a jogar em casa
em 2020, vamos esperar a sua presença.
KM
“Medida
aos Quilómetros”
Américo
Azevedo Costa
Soldado
– 3ª Companhia
Milheirós
– Maia
Com
um “percurso” quase “incólume” em presenças, falhou em Fafe por razões que
achamos terem sido de saúde. Faz-se acompanhar pela esposa, filho e nora o que
ainda valoriza mais a sua presença. Fazemos votos que os motivos da sua
ausência estejam ultrapassados e que apareça em Penacova.
“Medida
aos Quilómetros”
José
Manuel Duarte Montez
1º
Cabo Mecânico – 3ª Companhia
Santarém
Uma
das “figuras” mais presentes, mas mesmo assim com algumas falhas. Faltou em
Fafe e falhou com o compromisso assumido. Desisti-o em cima da hora o que não
abona nada a “militância” a que todos nos sentimos obrigados. Vamos contar com
ele em Penacova.
“Medida aos Quilómetros”
José
Mota Vieira
Furriel
– 3ª Companhia
Cacia
– Aveiro
Se
falhou, não me recordo. Um dos impulsionadores destes “eventos” que vive com
toda a intensidade. Foi a partir de uma publicação sua na Internet que acabamos
por ligar o fio condutor que nos proporcionou os primeiros contactos e as
primeiras iniciativas. Organizou o “pontapé de saída” onde se “juntou” o
primeiro Grupo Organizado do pessoal do Batalhão.
“Periquito”
apareceu como outros em rendição individual para substituir as baixas de
Nhacoba. Bom companheiro e mesmo sendo um dos “novatos” facilmente se integrou
no grupo a que se veio Juntar. Com votos de muita saúde, vamos aguardar por ele
em 2020.
“Medida
aos Quilómetros”
José
Ramos Duarte (Manito)
Transmissões
– 3ª Companhia
Mata
Mourisca – Pombal
Apareceu
pela primeira vez em Fafe. Julgamos que com a satisfação e alegria com que
viveu o momento, irá repetir em Penacova. Mobilizou dois companheiros e ficou
de “arranjar” mais um ou outro contacto. Esperemos a mesma vontade de se juntar
ao pessoal.
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
A idade vai passando…
A
idade vai passando…
Olha
estas árvores, mais belas
Do
que as árvores moças, mais amigas,
Tanto
mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da
idade e das procelas...
O homem, a fera e
o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da
fome e das fadigas:
E em seus galhos
abrigam-se as cantigas
E os amores das
aves tagarelas.
Não choremos,
amigo a mocidade!
Envelheçamos
rindo. Envelheçamos.
Olavo Bilac, poeta brasileiro (1865-1918).
Sim envelheçamos calmamente em comunhão com a natureza, onde ela ainda
não foi destruída pelo homem. Por mim, já cá estão 68 e, nesse dia, plantei uma
pequena oliveira no jardim do meu escritório para a olhar todos os dias, para a
ver crescer e me sentir vivo e activo.
E, recordei que já fez um ano que
deixei Macau. O balanço tem sido positivo, que o dinheiro não é tudo na vida,
nem se leva para a cova, embora haja muita gente que parece pensar que sim.
Velho? Sim, se entendermos que velho é o indivíduo de idade avançada,
aquele que teve a felicidade de lá chegar, o ancião. Aquele que teve tempo de
aprender com os erros próprios e, também, com os alheios e que, em tempos idos,
era merecedor de respeito e que, com uma vida profissional longa, transmitia os
seus conhecimentos da arte aos mais novos que nela se iniciavam. Isto nos
velhos tempos em que os cabelos brancos mereciam respeito. Hoje assenta-se
praça em general e a ignorância sempre foi muito atrevida. Trapo, como hoje os
«economicistas» querem tratar aqueles que são jovens há mais tempo, isso nunca!
Antes a morte que tal sorte.
Penso. Sim cada vez gasto mais
tempo a reflectir sobre a vida futura dos meus filhos; netos infelizmente ainda
não tenho. Que sociedade esta? Para onde caminhamos? Que mais ainda nos espera?
Que gentes estas que se agacham e se acomodam, indiferentes perante as
injustiças e a supressão das liberdades? Que descontentes estes que, quando se
manifestam, não propõem nada que mude a vida para melhor e se limitam a
destruir, a vandalizar, sem nexo, bens e ideias alheios? Será que caminhamos
para o niilismo? Que futuro nos espera onde tudo será digital e até a maior
inteligência será artificial? Será que ainda haverá lugar, na sociedade
virtual, para o sentimento, para o amor, para as emoções, ou será que, transformado
em robot, o homem se verá privado dos direitos humanos mais elementares? As
nuvens actuais são densas, mas não posso deixar de ter esperança em que os
jovens saberão construir um Mundo melhor.
E, perante tanta incerteza, para aqueles que, como eu, vivem a
derradeira etapa, sobremaneira para os meus camaradas de armas na Guiné, termino
com versos de Angelita Furtado, imortalizados na voz de Roberto Carlos: «diante do que sinto.../olhando seus cabelos
tão bonitos/ beijo suas mãos e digo/meu querido, meu velho, meu amigo».
Por :
Marques da Silva
Ex.alferes miliciano 3ª Companhia
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
KM
“Medida aos Quilómetros”
Filipe
Manuel Ferreira Gonçalves
Furriel
– 3ª Companhia
Lisboa
Uma
das “baixas” de NHACOBA, conviveu pouco tempo connosco, mas é daqueles
que em pouco tempo se faz e se torna um amigo do peito. Sempre tive e tenho um
carinho “especial” pelo Filipe, nem eu sei explicar porquê, mas julgo
ter a haver com o enorme carácter que o define como PESSOA.
Convivemos
o suficiente em tempos de “mingua” á qual dava sempre um cunho pessoal com uma
piada que ajudava a minimizar e aliviar o ambiente.
Não
sendo um dos “militantes” assíduos, falhou algumas vezes por razões de saúde,
esperemos que em 2020 possamos encontra-lo em PENACOVA.
“Medida aos Quilómetros”
José
António Cavaco Roque
Furriel
– 2ª Companhia
Barreiro
Tem
participado com alguma regularidade nos nossos Convívios, tem sido um dos resistentes
da 2ª Companhia, falhou em Fafe, julgo que a viagem a Norte começou a fazer
“mossa” e o teria afastado do Convívio, vamos esperar que como em 2020 vamos
rumar mais a Sul permita o regresso á nossa companhia. Esperamos por ele em
Penacova
KM
“Medida
aos Quilómetros”
Cândido
Rosa Ferreira
Furriel
– 3ª Companhia
Vale
de Estacas – Santarém
Não
sendo um dos iniciais, tem uma taxa de presenças bastante razoável, um problema
de saúde afastou-o de Fafe, esperemos que “ultrapassado” que esteja o problema
possamos contar com ele em Penacova. Vamos crer e desejar que assim seja. Muita
força Companheiro
“Medida aos Quilómetros”
Alípio
da Conceição Estima
Radio telegrafista – 3ª Companhia
Valongo
do Vouga – Águeda
Um
“militante” e acérrimo defensor/colaborador destes nossos Convívios. Talvez um
dos mais conhecidos e reconhecidos militares da 3ª Companhia, estimado por
todos amigo do seu amigo, um excelente camarada de “armas” e um soldado
cumpridor. Homem qua ficará gravado na memória de muitos de nós pelas “farras”
abastecidas com cabrito que ele próprio “angariava”. Para quem o conhece mais
de perto, sabe que terá sempre a porta de sua casa aberta. Aproveito para
pessoalmente endereçar o meu agradecimento a ELE e á sua Esposa pela mordomia
que nos proporcionaram aquando da ida a sua casa.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
KM
“Medida
aos Quilómetros”
Adalberto
Costa e Silva
Furriel
– 3ª Companhia
Senhora
da Hora – Matosinhos
Se
existem, e eu acho mesmo que existem “destinos traçados” este tinha que
ser o meu/nosso. A “curta”, mas intensa
“estadia” no Teatro de Operações devido aos incidentes de NHACOBA onde e após
as “baixas” causadas pelo “contacto” com o IN e até á sua evacuação, vivemos
durante alguns minutos um turbilhão de emoções tão fortes que me (nos) marcaram
para toda a vida.
Passou
a maior parte do serviço militar A RECUPERAR das “mazelas” a que foi
sujeito. Crescemos na vida aqui tão perto e em caminhos “paralelos” vivemos
muito tempo longe um do outro. Assim quis o destino, mas algum dia ou alguma
coisa nos havia de juntar e assim foi, passados alguns (muitos anos) voltamos
ao serviço “militar” para cumprir uma tarefa que ficou incompleta.
Espero e desejo que a “comissão” acabe quando cada um de nós formar Batalhão
num outro aquartelamento qualquer.
Vive hoje intensamente os nossos encontros que
sabiamente aproveita para “dar” a todos com quem teve oportunidade de conviver
o carinho e a amizade a quem mais de perto partilhou os mesmos “terrenos”
enquanto militar.
Dá
sempre uma ajuda enorme na organização e aos organizadores que se dispõe a
levar a cabo ano após ano o “JUNTAR DAS TROPAS”
Em
Penacova não será diferente e se a vida nos proporcionar lá nos encontraremos
em mais uma “MISSÃO”
terça-feira, 5 de novembro de 2019
segunda-feira, 4 de novembro de 2019
"VISITAS"
Estamos muito satisfeitos pela procura de noticias através deste blogue. É nossa intenção chegar ao maior numero de ex.Companheiros que partilharam os mesmos "trilhos" por terras da Guiné.Ficamos à espera dos vossos comentários, ajudem-nos a chegar mais LONGE.
KM
“Medida aos Quilómetros”
Manuel
Pedro Martins da Mota
Alferes
– 3ª Companhia
Coimbra
Para
mim um dos “especiais”, companheiros nas “vidas” que ambos partilhamos
por “cenários” adversos e com quem tinha uma relação de verdadeira
solidariedade pelos “trilhos” que a vida nos “obrigou” a percorrer juntos. Um
dos que com quem tinha maior cumplicidade, Fez uma “Guerra” muito á sua
maneira, onde já se notavam algumas contestações às causas e ás motivações que
suportavam o diferendo entre dois povos. Embora tenhamos feito vida longe um do
outro, o Mota sempre fez parte dos meus “diários” da Guiné onde quer que
estivesse e com quem estivesse a falar da Guerra do Ultramar.
Quero
vê-lo em Penacova
“Medida
aos Quilómetros”
José
Custódio Ferreira Maia
Alferes
– 3ª Companhia
Rio
Tinto – Gondomar
Sem
palavras para descrever, sempre presente, amante destes convívios e
acompanha-nos desde a Mealhada, felizmente faz parte do grupo que mais presenças
dá aos Eventos, continua a partilhar amizade e respeito por todos os que
“privaram” com ele na Guiné. Se tudo correr pelo “normal” lá estaremos em 2020
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